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Como gerenciar e proteger dispositivos IoT?

Como gerenciar e proteger dispositivos IoT?


A automatização dos processos é uma realidade cada vez mais comum nas empresas, sendo imprescindível para o ganho de agilidade, eficiência e, consequentemente, de competitividade. Nesse cenário, uma das tecnologias que tem se destacado é a Internet of Things (IoT), que em português significa Internet das Coisas, que pode registrar e transferir dados a partir de dispositivos inteligentes.

Do mesmo modo que acontece com os dispositivos tradicionais, as ferramentas IoT também estão sujeitas a ataques cibernéticos, sendo necessário reforçar as medidas de segurança para protegê-los. Uma forma de se fazer isso é por meio de sistemas machine learning, que aprendem continuamente e ajudam a barrar até mesmo os ataques mais sofisticados.

Quer saber mais sobre o assunto? Confira, neste post, como aumentar a segurança dos dispositivos IoT utilizados no ambiente corporativo!

O que é IoT?

A Internet das Coisas consiste em um aparelho que se conecta a outros sistemas a partir de uma conexão wireless (sem fio). Dessa forma, o eletrônico pode se comunicar e transmitir dados para uma aplicação digital, tal como ocorre quando os dispositivos estão conectados à internet.

Na prática, a IoT pode ser utilizada para uma grande diversidade de atividades nas empresas, como chips de monitoramento, automação do varejo, gestão de frotas e suprimentos por meio do controle dos produtos estocados ou em deslocamento, gerenciamento de instalações com ajuda de alarmes ou sensores, segurança física e virtual com a implementação de máquinas que identificam ações suspeitas, por exemplo.

Quais são os riscos da exposição dos dispositivos IoT?

Embora agreguem inovação e praticidade para as operações das empresas, é importante ter em mente que os dispositivos IoT também trazem novas vulnerabilidades de segurança, além de muitos deles não possuírem recursos de proteção, ou quando têm, não são configurados corretamente pelos usuários.

Essas características acabam facilitando a ação de cibercriminosos, que podem decifrar o aparelho IoT e infectá-lo com malware. Inclusive, em alguns casos, o malware transforma o dispositivo em ‘’botnets’’, que disparam mais malwares ou ainda são capazes de realizar ataques DDoS, ou seja, ataques distribuídos de negação de serviço.

Outro risco diz respeito ao sequestro do dispositivo. Nessa circunstância, o criminoso pode utilizar mecanismos que identificam as senhas utilizadas pelos usuários, entrar no aparelho e sequestrá-lo, passando a comandar as suas operações.

Proteção IoT: como manter a segurança dos dispositivos conectados no ambiente corporativo?

Uma vez que coletam um grande volume de dados sobre a empresa, um ataque bem-sucedido aos dispositivos IoT pode ser um pesadelo para os negócios, já que poderão ser utilizados de forma inadequada, comprometidos ou até mesmo excluídos, o que coloca em risco o funcionamento da organização. Veja as boas práticas que evitam esse problema.

Mantenha o firmware atualizado

A medida básica para a proteção do aparelho IoT é manter o firmware sempre atualizado, pois os fornecedores costumam lançar patches frequentes para solucionar potenciais vulnerabilidades. Se o fabricante não adicionou um modelo de distribuição de atualizações no dispositivo, o ideal é que usuário baixe e instale um firmware confiável.

Garanta a restrição de acesso e defina senhas seguras

O acesso aos dispositivos inteligentes deve ser liberado de acordo com a necessidade de cada setor e colaborador, para que utilizem somente os recursos que são pertinentes para as suas tarefas. É importante que as senhas definidas para cada acesso sejam fortes e seguras, de modo a dificultar a identificação por parte dos hackers.

Tenha dispositivos de confiança e sistemas operacionais reforçados

Antes de adquirir um aparelho IoT é necessário verificar se já foram identificadas possíveis vulnerabilidades, falhas e vazamentos de dados. Caso já haja correções e patchs disponíveis, é imprescindível instalá-los no equipamento. Também é recomendado atentar-se para a política de privacidade, quais são os dados coletados e como são utilizados.

Investir em sistemas operacionais reforçados, como os que contam com machine learning, também é uma medida indispensável para se proteger de ataques cibernéticos. Isso porque esses sistemas aprendem sozinhos, se baseando nos dados na máquina e comportamento do usuário, automatizam processos e criam atalhos que se antecipam e neutralizam possíveis ações.

A inserção dos dispositivos IoT no ambiente corporativo já é uma realidade em muitas organizações e tende a crescer ainda mais nos próximos anos, o que se deve à inovação que trazem para as suas operações, possibilidade de automatização e agilidade na execução de processos. Diante disso, a adoção de sistemas com machine learning é fundamental para aproveitar os benefícios dessa tecnologia com o máximo de segurança.

E aí, achou este post interessante? Já usa dispositivos IoT na sua empresa? Conte a sua experiência nos comentários!


Data de publicação:

01/12/2021

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