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Fintechs e segurança da informação: por que investir?

Fintechs e segurança da informação: por que investir?


Tecnologia e finanças podem render uma boa combinação, não é? As fintechs (startups focadas em inovação para serviços financeiros) dispensam a burocracia dos processos tradicionais e trazem soluções modernas e adaptadas às formas de consumo dos “nativos digitais”.

Afinal, como esse tipo de empresa se destaca no mercado? E — principalmente — qual é a importância do investimento em segurança da informação para as fintechs? Essas são as dúvidas que vamos solucionar ao longo do post. É só continuar com a gente!

Por que as fintechs estão se diferenciando no mercado?

Existem várias fintechs trazendo respostas alternativas para problemas tradicionais — bancos digitais, plataformas de comparação de seguros, empresas de controle financeiros, carteiras digitais, serviços contábeis, corretoras de valores e por aí vai.

Como você pôde ver, há uma alta variedade, não é? Isso faz com que o modelo de negócio seja visto como uma tendência, alcançando um alto público consumidor. Algumas soluções são inéditas e boa parte disponibiliza o acesso pelo próprio smartphone.

Outro ponto importante é o conceito abordado pelas fintechs — geralmente, a filosofia empresarial gira em torno da ideia de “inovação” aliada à escalabilidade e baixo custo. Ao priorizar as transações por smartphones, por exemplo, os serviços dos bancos digitais dispensam agências físicas e gasto com aluguéis, diminuindo o custo de operação.

Qual é a importância da segurança da informação para as fintechs?

A segurança da informação ganha uma importância especial quando falamos de fintechs. Isso porque essas empresas lidam com informações pessoais dos usuários (como RG, CPF, comprovantes de endereço) que — se violadas — podem abrir margem para golpes e crimes variados.

Porém essas empresas muitas vezes não estão preparadas para lidar com os processos e desafios que a cibersegurança impõe nesse novo cenário. Isso porque o foco delas costuma ser somente o investimento em tecnologias para melhorar o desempenho e expandir as possibilidades de negócios.

Um estudo feito pela consultoria global EY, intitulado “Global Information Security Survey”, diz que apenas 2% das companhias brasileiras acreditam ter um sistema de segurança eficaz – a média global foi de 8%.

Ainda de acordo com a pesquisa da EY, 51% das companhias brasileiras investem até US$ 100 mil em segurança da informação, o que é considerado baixo segundo especialistas deste ramo, e 10% sequer têm orçamento definido para as ações na área.

O estudo destacou ainda que quanto mais tempo as organizações demoram para deixar seus sistemas de proteção robustos, maiores são os riscos e os investimentos.

Veja alguns cuidados que uma fintech deve ter para investir melhor em segurança da informação

Como você pôde ver, o investimento em segurança da informação deve ser na mesma medida que em tecnologias para melhorar o desempenho e expandir as possibilidades de negócios. Por isso vamos elencar algumas ações simples que apoiam na construção de uma proteção mais robusta para os sistemas de uma forma geral.

Criptografia

A criptografia soluciona os problemas de segurança por meio de algoritmos matemáticos — codificando informações de forma que só as pessoas certas consigam acessar. As soluções ajudam a proteger as trocas de informações da empresa, sejam elas internas ou externas.

Fechamento de bancos de dados

Você já deve ter ouvido casos em que empresas tiveram informações confidenciais de usuários vazadas para o público, não é? Muitas vezes, isso acontece por configurações inapropriadas em servidores. O acesso, em alguns casos, permite o vazamento apenas com o uso do endereço eletrônico.

Segregação de redes

A segregação de redes ajuda a garantir o acesso restrito a alguns serviços. Isso porque nem sempre a empresa disponibiliza uma estrutura física específica para os dados — assim como, manter todas as informações em uma mesma rede pode representar um alto risco.

Cultura de segurança

Para que as dicas acima sejam implementadas e funcionem no dia a dia, antes de tudo é necessário que as empresas estabeleçam uma cultura de segurança, não adianta ter investimento e proteção robusta se toda cadeia da organização não prezar pela segurança e seguir políticas e controles pré-estabelecidos para este fim.

Lei Geral de Proteção de Dados

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) busca tornar a relação entre empresas, órgãos públicos e donos de dados mais transparente e objetiva por meio de políticas de segurança de dados e privacidade que terão que seguir um padrão em comum por todo o território nacional. Ela também aproxima o Brasil do que já está sendo feito em outros países e é um grande avanço para o tratamento, coleta, uso e compartilhamento de dados.

A segurança da informação em fintechs, como você viu, é importantíssima para evitar golpes, violações de dados e por aí vai. Ao lidar com uma nova possível fonte para crimes, a empresa precisa cuidar bem das informações dos clientes e funcionários.

Se você ainda não sabe por onde começar na hora de cuidar da segurança da empresa, pode procurar a parceria de uma empresa especializada no assunto. Então, entre em contato e saiba como podemos ajudar a sua empresa de maneira personalizada!


Data de publicação:

11/01/2021

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