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4 anos em 4 meses: mudanças no uso da internet impulsionadas pela pandemia

4 anos em 4 meses: mudanças no uso da internet impulsionadas pela pandemia


A pandemia do coronavírus trouxe grandes impactos para todo o mundo, mas poucos setores foram tão afetados quanto o mercado de provedores de internet e telecom. Afinal, a principal recomendação dos órgãos de saúde é o isolamento social.

Com isso, é possível observar uma maior dependência da internet, tanto para o lazer, como para o trabalho. O home office passou a ser a principal forma de produzir durante a pandemia, e a internet se transformou na principal forma de distração. Seja por meio dos jogos ou do streaming de séries, filmes e vídeos em geral.

Então, continue lendo o post e entenda como surgiram as principais consequências da pandemia no setor de internet e telecom.

O maior uso da internet e os principais problemas

A conclusão é lógica. Se mais pessoas estão na internet, existe uma demanda maior pelo serviço. A Anatel estima um crescimento de 40% a 50% no uso da internet no país. E com esse aumento, existe uma outra consequência óbvia: o número de problemas na conexão também explodiu.

A própria Anatel indica que durante o período de abril deste ano e do ano passado houve um aumento em mais de 50% no número de reclamações. Dentre os problemas mais comuns, a velocidade de download caiu de forma bem perceptível e a instabilidade da conexão afeta as atividades.

Agora, imagine que o usuário está trabalhando em uma reunião importante com o cliente. Então, a conexão cai durante um momento crucial. Em grande parte dos casos, a rede doméstica não está preparada para o aumento do uso.

Imagine uma família de um casal e duas crianças. Antigamente, ambos os adultos trabalhavam fora enquanto a criança iria para a escola. Agora, os pais trabalham de casa e os filhos assistem aulas online. Quanto não estão trabalhando ou estudando, assistem vídeos no YouTube, séries no Netflix ou jogam online nos videogames e no computador.

Ou seja, estão online o dia inteiro, fazendo atividades que consomem uma quantidade de banda considerável. Não é surpresa que a rede não aguenta.

Na outra ponta da internet o problema é o mesmo. Os servidores, equipamentos e aplicações podem sofrer sobrecarga, com muita gente usando ao mesmo tempo. Assim como a rede de casa, as operadoras e provedores precisam estar preparados para lidar com essa demanda mais alta. Redes de streaming, por exemplo, se viram obrigadas a diminuir a qualidade para lidar com o crescimento na demanda.

Com demanda maior e a necessidade de rede disponível para a maioria das atividades cotidianas, o impacto de um ataque DDoS, por exemplo, é muito maior em todas as esferas. A negação de qualquer serviço que dependa de uma rede é muito mais prejudicial no cenário que estamos vivendo.

O coronavírus é um antecipador de tendências

Nada disso que mencionamos é totalmente novo. Já vínhamos passando por essa transformação digital de uma forma menos intensa, o coronavírus na verdade está sendo um antecipador e acelerador de tendências e praticamente todas elas estão ligadas à internet. O e-commerce é um dos maiores exemplos, crescendo mais de 80% em comparação ao mesmo período no ano passado.

O home office segue a mesma linha. A tendência é aprovada por 80% dos gestores, e também pelos colaboradores. É uma solução que beneficia todos, já que existe um aumento na produtividade e a redução de gastos.

Ambas essas tendências, e diversas outras, têm duas coisas em comum: primeiro, sua adoção em massa foi forçada pela pandemia e o isolamento social. Segundo, dependem 100% da internet para existirem. Nenhuma delas vai matar totalmente o modelo anterior, mas existe muita gente que aproveitou a oportunidade, gostou e vai continuar. Logo, os ISPs precisam estar preparados para isso.

Qual é o papel das redes sociais?

Outro ponto que merece atenção durante a pandemia foi uma renascença das redes sociais. Segundo um documento apresentado pelo próprio Facebook, por exemplo, nunca houve mais gente usando a rede do que nesse momento.

O motivo também é óbvio, já que as redes sociais se tornaram fonte de praticamente tudo: notícias, contato social, entretenimento, aprimoramento pessoal e tudo mais que você pode imaginar. Ao mesmo tempo, você pode conversar com os amigos, ver notícias ou uma postagem de como fazer exercício em casa.

Por outro lado existem outras questões associadas às redes sociais que precisam de bastante atenção, como a segurança, proteção dos dados e a questão da privacidade online, temas bem delicados que ficam ainda mais latentes quando o uso é assim em larga escala.

O que tudo isso significa em um mundo pós-pandemia?

Em algum momento, a pandemia do coronavírus acabará. O que isso significa para todos os comportamentos acima? Que mesmo não sendo comportamentos inéditos, algumas tendências foram aceleradas por conta da pandemia e devem vir para ficar.

Pessoas já compravam online, assistiam séries e faziam inúmeras outras coisas antes da pandemia. Uma vez que ela acabe, o comportamento deve seguir, com o retorno de algumas atividades fora do ambiente online. De qualquer forma, a dependência da internet deve se manter de uma forma mais equilibrada, a demanda deve ser maior que o pré-pandemia e menor que os períodos de isolamento social mais intensos.

O papel de uma rede disponível e confiável agora e no futuro

Evidentemente, para toda essa demanda, é preciso ter uma internet disponível e segura. E, como vimos, é muito importante garantir não só a entrega, como a qualidade. Para isso, os ISPs também precisam se adaptar para conseguir escalar com eficiência.

Nesse sentido, é muito importante investir investir em infraestrutura, como a rede FTTH, boa conectividade e em proteção para que sua rede não seja abusada e nem alvo de ataques como o DDoS.


Data de publicação:

11/01/2021

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